O MINISTRO BACIRO DJÁ, QUE DETINHA A PASTA DA PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS DO GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU, APRESENTOU HOJE A DEMISSÃO AO LÍDER DO EXECUTIVO, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA.
TV GUINE-BISSAU - 22.06.15
TV GUINE-BISSAU - 22.06.15
A saída surge depois de o primeiro-ministro e presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) ter criticado Baciro Djá no último fim de semana, durante a reunião do Comité Central do partido - em que Djá é terceiro vice-presidente.
Hoje, numa declaração aos jornalistas no Palácio do Governo, o governante anunciou a entrega do pedido de demissão ao líder do Governo e justificou a saída com uma "notória falta de confiança recíproca", entre ele próprio e Simões Pereira.
"Em nome da coerência, em nome da cultura de Estado e de responsabilidade, acho necessário e pertinente formular o pedido de demissão do cargo que até hoje estou a assumir", referiu.
Apesar de questionado, não quis explicar as razões da falta de confiança recíproca de que fala, remetendo mais detalhes para "momento oportuno".
Sobre o que vai fazer, Baciro Djá disse ser um "político" e que vai continuar a exercer funções na Assembleia Nacional Popular (ANP), como deputado eleito.
Na reunião do Comité Central do PAIGC, Domingos Simões Pereira acusou o ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dirigente do partido de comprometer "alguns objetivos de governação e o próprio relacionamento com outros titulares dos órgãos de soberania".
No final do encontro, o órgão deliberou "encaminhar para o Conselho de Jurisdição todos os elementos referenciados pelo 3.º vice-presidente [Baciro Djá] relativos a apoios do exterior" e reabrir as contas da última campanha eleitoral, de 2014.
O porta-voz referiu que Baciro Djá era responsável pelo dossiê e nunca chegou a apresentar o relatório final das contas, cuja entrega é agora exigida.
Hoje, numa declaração aos jornalistas no Palácio do Governo, o governante anunciou a entrega do pedido de demissão ao líder do Governo e justificou a saída com uma "notória falta de confiança recíproca", entre ele próprio e Simões Pereira.
"Em nome da coerência, em nome da cultura de Estado e de responsabilidade, acho necessário e pertinente formular o pedido de demissão do cargo que até hoje estou a assumir", referiu.
Apesar de questionado, não quis explicar as razões da falta de confiança recíproca de que fala, remetendo mais detalhes para "momento oportuno".
Sobre o que vai fazer, Baciro Djá disse ser um "político" e que vai continuar a exercer funções na Assembleia Nacional Popular (ANP), como deputado eleito.
Na reunião do Comité Central do PAIGC, Domingos Simões Pereira acusou o ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dirigente do partido de comprometer "alguns objetivos de governação e o próprio relacionamento com outros titulares dos órgãos de soberania".
No final do encontro, o órgão deliberou "encaminhar para o Conselho de Jurisdição todos os elementos referenciados pelo 3.º vice-presidente [Baciro Djá] relativos a apoios do exterior" e reabrir as contas da última campanha eleitoral, de 2014.
O porta-voz referiu que Baciro Djá era responsável pelo dossiê e nunca chegou a apresentar o relatório final das contas, cuja entrega é agora exigida.