Um ano mais tarde, a 10 de setembro de 1974, Portugal reconheceria finalmente o novo Estado, pondo assim fim a um conflito de 11 anos. Na capital, Bissau, teve lugar uma sessão solene, em que marcaram presença o presidente, José Mário Vaz e o primeiro-ministro, Carlos Correia. Ambos destacaram a importância da estabilidade política e do respeito institucional para o futuro da nação lusófona.
Quatro décadas de uma nação livre e independente, que são marcadas pela pobreza e miséria, não obstante alguns ganhos notáveis. Mais vozes fazem sugestões sobre o que o país precisa de fazer para desenvolver.
Helena Said, uma das vozes de organizações cívicas, opina que sem a paz e uma estabilidade efetiva, não se pode falar do desenvolvimento na Guiné-Bissau. Mas para isso acontecer, acrescenta Said, é precisotravar uma luta ferrenha contra o egoísmo.
O economista Totas Antônio Joao Correia, olhando o plano Estratégico Operacional - 2015 a 2025, elaborado pelo Governo cessante, aponta as previsões, em função das potencialidades do país. Nestas contas, adicionam-se também os sectores das pescas, turismo e os recursos minerais. Mas para que estas potencialidades se reflictam na economia do pais, adiantou Correia, uma vez mais, é preciso que haja a estabilidade política.